terça-feira, julho 21, 2009

Mundos e Mundos

Há muito tempo atrás, na longuínqua Oxford, havia dois amigos que participavam de um grupo de literários chamado The Inklings. Um deles, Jonh Ronald Reuel Tolkien, era um católico convicto e convenceu seu amigo, Clive Staples Lewis, um ateu declarado, a se tornar um cristão (para sua decepção, um protestante, mas ainda sim, cristão). Tolkien não acreditava em magia. No entanto, criou todo um mundo fantástico, a Terra-Média, onde ela existia e tinha um papel fundamental. Muitas vezes, Lewis lia seus manuscritos e opinava. Em troca, quando o próprio Lewis começou a criar seu próprio mundo fantástico, Nárnia, pediu auxílio a Tolkien. Mas, diferentemente de Tolkien, sua obra era uma alegoria ao cristianismo, com camadas que podiam ser interpretadas de várias maneiras.

Lewis se tornou o grande defensor do cristianismo em seu tempo, com várias obras de não-ficção que são referência até hoje. No entanto, sua obra mais conhecida ainda é a série de sete livros que se passam no mundo encantado de Nárnia.

Atualmente, as obras e adaptações cinematográficas de ambos os escritores são consideradas satânicas e são boicotadas justamente por outros cristãos. Aparentemente, toda uma geração de leitores não sabe o significado de Fantasia e não consegue distinguir ficção de realidade ou alegoria de concretismo.

Com que mundos eles sonham quando crianças?

Nenhum comentário: