Há muito tempo atrás, na longuínqua Oxford, havia dois amigos que participavam de um grupo de literários chamado The Inklings. Um deles, Jonh Ronald Reuel Tolkien, era um católico convicto e convenceu seu amigo, Clive Staples Lewis, um ateu declarado, a se tornar um cristão (para sua decepção, um protestante, mas ainda sim, cristão). Tolkien não acreditava em magia. No entanto, criou todo um mundo fantástico, a Terra-Média, onde ela existia e tinha um papel fundamental. Muitas vezes, Lewis lia seus manuscritos e opinava. Em troca, quando o próprio Lewis começou a criar seu próprio mundo fantástico, Nárnia, pediu auxílio a Tolkien. Mas, diferentemente de Tolkien, sua obra era uma alegoria ao cristianismo, com camadas que podiam ser interpretadas de várias maneiras.
Lewis se tornou o grande defensor do cristianismo em seu tempo, com várias obras de não-ficção que são referência até hoje. No entanto, sua obra mais conhecida ainda é a série de sete livros que se passam no mundo encantado de Nárnia.
Atualmente, as obras e adaptações cinematográficas de ambos os escritores são consideradas satânicas e são boicotadas justamente por outros cristãos. Aparentemente, toda uma geração de leitores não sabe o significado de Fantasia e não consegue distinguir ficção de realidade ou alegoria de concretismo.
Com que mundos eles sonham quando crianças?
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